Digite algo para buscar
por Too Seguros 08 jan 2021 - 6 Min. de Leitura

Quem lembra a passagem de ano de 2019 para 2020? Desejar prosperidade e sucesso no trabalho foi de praxe, mas a chegada do Covid-19 fez muita gente desacreditar que esses sonhos se realizariam. Veja as tendências na busca por imóveis em 2021!

Entre julho e setembro de 2020, de acordo com dados divulgados pelo IBGE, a taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,6%. No mesmo período de 2019, este índice era de 11,9%. Agora, será que em 2021 muita coisa vai mudar?

Apesar dos números desanimadores tanto no que dizia respeito à saúde quanto à empregabilidade do brasileiro, 2019 se mostrou um ano de sucesso inesperado quando o foco foram os dados de venda de imóveis.

“Não se imaginaria que, ao final deste ano, que foi freado pela pandemia em março e abril, chegaríamos ao ponto de várias empresas do setor baterem recordes de vendas, independentemente do tamanho do mercado e do tipo de produto. Então, de forma disseminada, o mercado imobiliário viveu um sucesso”

conta Guilherme Werner, sócio consultor da Brain Inteligência Estratégica

Como este sucesso aconteceu em meio a uma pandemia mundial?

Passar por uma quarentena, que fez muitas pessoas ficarem em casa quase 100% do tempo, levou o brasileiro a olhar com mais carinho e dedicação para a ideia de ter um imóvel maior, que comportasse a família com mais conforto e trouxesse para dentro de casa a possibilidade de aproveitar momentos de lazer, de estímulo à saúde física e de dedicação ao trabalho.

Tem mais leitura por aqui: Como funciona o empréstimo com imóvel como garantia?

Houve quem precisou ir em busca de uma casa com quintal ou apartamento com varanda, com escritório, mais quartos para que fosse possível trabalhar ao mesmo tempo em que os filhos estivessem assistindo às aulas da escola remotamente.

Além, é claro, de quem despertou o prazer pela gastronomia enquanto estava impossibilitado de sair e percebeu, com isso, que a cozinha precisaria ser maior e melhor estruturada.

Foram essas e outras necessidades que fizeram com que, apesar do cenário mundial preocupante por conta do Coronavírus, as projeções para o mercado imobiliário durante a pandemia se superassem na prática. “Mesmo com a queda mais acentuada ao longo da pandemia, nós chegamos ao final do terceiro trimestre com o aumento de 8,4% na venda de imóveis novos no Brasil”, comemora Guilherme.

“Se comparar o terceiro trimestre de 2020 com o segundo, as vendas aumentaram 57%. Então, o mercado imobiliário vive um momento de otimismo e uma colheita de bons frutos que foram plantados”

complementa Guilherme

A pandemia gerou tendências no mercado imobiliário?

O sucesso da venda de imóveis em 2020 foi surpreendente, mas os motivos que levaram a isso não foram necessariamente são uma novidade para o setor e para as tendências na busca por imóveis em 2021!

A verdade é que a ocorrência da pandemia apenas antecipou a manifestação mais intensa de interesses que já estavam no radar das corretoras e imobiliárias.

“O consumidor, obviamente, buscou mais espaço com a chegada da pandemia, mas quando foi que as pessoas não quiseram mais espaço para morar, não é mesmo?”

explica Guilherme.

Além disso, há tendências que foram intensificadas no momento de quarentena, mas que, logo, vão recuar novamente. “É importante separar o que é tendência remota e o que é tendências na busca por imóveis que veio para ficar. Talvez, morar no centro não seja mais um foco, sempre houve um certo sonho com morar em regiões mais afastadas. Isso só não parecia tão praticável antes da nova cultura de home office, mas até ela vai mudar de novo com o fim da pandemia”, complementa o fundador do Instituto Brain.

Este sucesso do mercado imobiliário durante 2020 segue firme em 2021?

As expectativas para o mercado imobiliário em 2021 e nas tendências na busca por imóveis em 2021 são as melhores possíveis, de acordo com Guilherme Werner. “Somos um mercado, prioritariamente, dependente de crédito e nunca se teve tão fácil acesso a crédito como nós estamos vendo hoje.”

Acontecimentos determinantes como a queda do juro imobiliário de 10% para 7% ao ano, fazem com que, mesmo que existam menos pessoas querendo comprar imóveis, o mercado amplie seu universo potencial de financiamento, por meio de índices como a taxa SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), por exemplo. O cenário já seria ideal com uma projeção de menos compradores interessados, mas, na realidade, a intenção de compra hoje se mantém alta.

“A cada cem famílias brasileiras, atualmente, 46 podem e querem comprar um imóvel em até dois anos. Ainda que essa compra não se concretize, existe a intenção de realizá-la”, conta Guilherme. “O ano de 2021 se desenha como um excelente momento para o mercado imobiliário, mantendo a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) a patamares baixos e, por consequência, o juro imobiliário também. Isso, com certeza, vai ser um grande fomento ao mercado em 2021”, comemora.

Deixe o seu financiamento imobiliário mais barato com o nosso Seguro Habitacional! É garantia para você e para o imóvel!
Conhecer Seguro Habitacional